domingo, 14 de setembro de 2008

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Sabia-se filha dos cosmos e, no entanto, sem pátria alguma... a existência e suas vidas, um começo sem fim de universos, que se interpenetravam, interagindo uns com os outros no caos interior. Não entendia como algo nefasto ou assustador, apenas era o que era... suas explicações não cabiam na mente.


Como construir a unidade nos diferentes infinitos? Como ordenar o que por natureza é caos? Precisa-se construir ou apenas aprender a ser fluído e fluídico em seus próprios infinitos, aprender a navegar em si mesmo? As perguntas também não lhe cabiam na mente e nem ela pretendia que assim fosse.
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