segunda-feira, 8 de junho de 2009

do singular ao plural

Concentrada no horizonte de sua vida, baixou os olhos por instantes e pode perceber que a velha/nova estrada se mantinha abaixo de seus pés. Olhou para trás e descobriu que apesar de alguns desvios e declínios continuara a andar sobre seus objetivos. Não perdera a si mesma...

Muitas vezes não se dera conta que não estava a perder, mas a ganhar e que a vida é uma eterna aprendizagem... o que nos torna “mortais” é quando passamos por situações/experiências sem aprender, sem que alguma coisa se modifique no dentro... quando nada mais nos toca, nesse ou em outros mundos...

... não morreu.

Olhou com mais desejo o horizonte (como quem estica os olhos na direção do futuro) sentiu-se tocada por mãos leves, repletas de serenidade... um sentimento de finalidade e de substância tomou conta do dentro... tentou fazer uso das palavras, mas essas limitam a possibilidade de entendimento... ousou ir mais além...

Quando voltou a si, estava novamente caminhando... os passos já não possuem a pressa do chegar e os olhos estão repletos da vida que a habita no dentro... mais completa, mais inteira, mais ela... os mundos que carrega se movem e a estrada está composta dos muitos que com ela crescem... por fim entendeu que a porta pode ser pequena para quem não percebe o universo que se é em si mesmo.

Ela... continua a caminhar...

3 comentários:

Tha disse...

Adorei simplesmente tudo...to quase chorando aqui, emocionante...
Bjsss!

Galáxia de meus anseios disse...

Amada, que linda síntese de sua hibernação e libertação. Encontrastes a inteireza que sempre tivestes, mas estava esparramada, foi sacrificante juntá-la, mas que bom sabe-la curada e que não morrestes, apenas estavas adormecida de sí mesma. É uma honra para mim fazer parte dos que a circundam no crescimento. Plac, Plac, te amo.Beijos.

Lara Moncay Reginato disse...

Valeu amigas! ;)