sexta-feira, 28 de março de 2008

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A alquimia

Cânticos que ressonam na noite, como serpentes ondeantes de bravura; dossel de fina gaze transfiguram um solene ritual, deste poder. Rebeldes, mas heróicos foram sempre aqueles que, em virtude de estímulo, puderam entregar sem calcular. Quem usou dessa magia inigualável, é que foi; em seu princípio, venerável escudeiro ao som do louvável. Heróica redenção, do Alto Rei, que assumiu suas potências invisíveis, e ao querer perdurar, no possível, em seu castelo fez seu quartel. Horizontes perdidos, foram eles, que uniram sua dor, ao balancim de finas cascavéis que ressonam, e ao céu, configuram seu vir. Se o forte pedestal, ficou na cúpula, a tocha de sua fé o iluminará, encontrando a pedra e, a sua luz, enfrentando-se a ela prenderá. Quiseram escrutinar no profundo, e, desse misterioso escavar, puderam verter nas trevas, tirando do escuro a verdade.

(desconheço o autor)
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