segunda-feira, 25 de agosto de 2008

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Um dia, uma voz... palavras que o ouvido acostumara-se a ouvir criaram o entendimento. Talvez todos os seus sentidos estivessem ali... talvez de tanto ouvir perfurou a resistência da ignorância e sua própria escuridão se fez presente.
Incrível que para poder ver algo necessário se faz apartar-se dele.
E foi então que sua luz resplandeceu.




Sem entender com plenitude, segue buscando a cura, do que nela fora colocado... palavras mal faladas, buscas inacabadas, sonhos encaixotados nos cantos do subconsciente e um novo mundo a ser explorado... Ela sofria dores, machucaduras criadas pelo tempo, de um tempo que sentiu como se lhe fora roubado, não há outra saída... enfrentaria seus próprios infernos... e isso já era sabido.

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